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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Pessoas Lentas e Desatenciosas Estao Propensas a Morte Precose


Se você é do tipo que ‘dorme no ponto’, não vai apenas ficar para trás, mas também pode acabar morrendo mais cedo. Um estudo mostrou que homens e mulheres com reações lentas correm mais risco de sofrer uma morte prematura, mesmo aqueles que ainda estão na faixa dos 20 e 30 anos. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
Pesquisadores britânicos afirmam que a falta de atenção pode ser tão perigosa quanto o hábito de fumar. Acredita-se que a lentidão do cérebro pode ser um sinal de uma deterioração maior do corpo. 
Se mais pesquisas confirmarem esta relação, clínicos gerais poderão usar um teste de tempo de reação como um exame de saúde rápido e simples.
Os especialistas envolvidos na pesquisa, de universidades de Glasgow, Edimburgo e também da University College London, analisaram informações de mais e 5 mil americanos que fizeram um teste de tempo de reação quando tinham entre 20 e 59 anos.
Eles não envolveram atividades pouco complexas como sentar na frente de um computador e apertar um botão toda vez que o número zero aparecesse. Os voluntários fizeram o teste 50 vezes, e foram medidas a velocidade e consistência.
Aqueles que foram mais lentos se mostraram 25% mais propensos à morte nos próximos 15 anos do que os que foram rápidos na média.
Aqueles que foram lentos em algumas ocasiões e rápidos em outras também apresentaram risco de morte precoce.
O tempo de reação não foi relacionado a mortes por câncer, mas sim por ataque cardíaco ou derrame. “Nossa pesquisa mostra que um simples teste de pode prever a sobrevivência independente da idade, sexo, grupo étnico ou nível socioeconômico”, disse o pesquisador Gareth Hagger-Johnson.
Ele afirma que a velocidade com a qual o cérebro responde pode espelhar o estado geral do organismo. Isto significa que o tempo de reação lento pode ser sinal de outras doenças. 

sábado, 25 de janeiro de 2014

Apos Sexo sem Proteçao, Mulher Contrai DST e Fica Infértil


Após um ano de tentativas fracassadas de engravidar, Jodie Watson, 21 anos, se submeteu a um check-up. Os exames de sangue não acusaram alterações, então, ela foi encaminhada a um ginecologista, que a diagnosticou infértil. As informações são do Daily Mail.
A infertilidade de Jodie foi causada pela clamídia, contraída há cinco anos, quando ela teve uma relação sexual sem proteção. "Eu era jovem e cometi um único e estúpido erro, pelo qual vou pagar pra sempre", disse. "Esse erro irá me assombrar pro resto da vida e eu quero que outras meninas saibam que, quando elas fazem sexo sem camisinha, estão arriscando seu futuro e sua fertilidade", desabafou Jodie.
Na época, aos 16 anos, ela havia sido diagnosticada com clamídia e realizado um tratamento com antibióticos. "Não imaginava que a infertilidade havia sido causada pela clamídia. Eu pensei que, com o tratamento, eu estaria bem, mas agora descobri que o prejuízo já havia sido causado. Eu não sabia", disse.

Se não tratada, a clamídia pode se espalhar pelo útero, ovários e trompas, o que causa a inflamação pélvica. A condição pode aumentar o risco de abortos e causar infertilidade. Atualmente, Jodie está economizando dinheiro para uma fertilização in vitro.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Perda Auditiva e Irreversivel, Jovens Sao Mais Afetados


A saúde  desta semana aborda um assunto que tem incomodado cada vez mais gente: o zumbido. Em mais de 90% dos casos, o chiado ou ruído frequente no ouvido é sintoma de perda auditiva, segundo o otorrinolaringologista Ítalo de Medeiros, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).
Apenas 20% das pessoas que apresentam zumbido procuram o otorrinolaringologista Medeiros conta que hoje é muito mais comum encontrar jovens com o problema do que antigamente. A causa é o uso contínuo de fones de ouvido do celular, do tocador de MP3 ou do próprio computador em volume alto, algo que é cada vez mais frequente. "Essa perda [de audição], é importante ressaltar, é irreversível", diz.
O médico explica que há outros problemas capazes de causar zumbido, como alterações no nível de açúcar do sangue, na tireoide, e mesmo fatores como abuso de cigarro, cafeína, xantina e certos remédios, que são excitantes do labirinto. E ele avisa que o zumbido que costumamos ouvir depois de assistir a um show, por exemplo, é transitório e não configura algo mais sério.

Medeiros alerta que apenas 20% das pessoas que apresentam zumbido procuram o otorrinolaringologista. O que é uma pena: "Vários zumbidos são passíveis de tratamento e cura", afirma o médico.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Estresse na Gravidez Eleva Chances do Filho Ser Gay


Um livro recém-lançado por um neurologista sugere que o estresse na gravidez elevaria as chances de uma criança nascer gay.

Segundo o holandês Dick Frans Swaab, autor de We are our Brains (Spiegel & Grau, 448 páginas) ("Nós somos os nossos cérebros", em tradução livre), a homossexualidade estaria ligada a uma mudança na composição hormonal e na formação do cérebro.
Nesse sentido, o neurologista acredita que fumar ou ingerir drogas na gravidez pode influenciar na formação da sexualidade do feto.
"Mulheres grávidas que sofram de estresse tem maior chance de darem a luz a bebês homossexuais, porque os níveis elevados do hormônio de estresse cortisol afeta a produção de hormônios sexuais fetais", escreve Swaab.
A abordagem de Swaab, professor emérito de neurobiologia da Universidade de Amsterdã, parte do pressuposto de que a sexualidade é determinada no útero e não pode ser alterada, contrariando uma visão partilhada por muitos especialistas de que a orientação sexual é uma escolha individual.
"Embora seja frequente ouvirmos que o desenvolvimento após o nascimento também afete a orientação sexual, não há absolutamente nenhuma prova científica disso", vaticina Swaab.
Para exemplificar sua tese, Swaab cita o caso de uma droga prescrita a 2 milhões de mulheres para evitar abortos nas décadas de 40 e 50 que, segundo ele, aumentou as chances de bissexualidade e homossexualidade nos recém-nascidos.
"A exposição à nicotina e à anfetamina durante a gravidez eleva as chances de a mãe gerar uma filha lésbica", afirma o holandês.
O neurocientista também acredita que as chances de que um bebê se torne homossexual são maiores quando a mãe já gerou filhos homens antes.
"Isso se deve à resposta imunológica da mãe às substâncias masculinas produzidas por bebês do sexo masculino no útero. Essa reação se torna cada vez mais forte durante cada gravidez", acrescenta Swaab.

Controvérsia
Há mais de cinco décadas pesquisando a anatomia e a fisiologia do cérebro, o holandês, que coleciona diversos prêmios em seu currículo, é um crítico voraz do chamado "livre-arbítrio" humano e muitas de suas teses tem causado polêmica.

O neurologista acredita que o cérebro é pré-programado durante a gravidez, influenciando as decisões de um indivíduo durante toda a sua vida, desde suas experiências emocionais às suas preferências religiosas.
A sua primeira investida no campo da orientação sexual ocorreu na década de 80 e, desde então, Swaab vem provocando reações acaloradas de grupos de defesa dos direitos gays, que afirmam que suas descobertas enquadram a homossexualidade como um "problema médico".
O neurologista holandês, entretanto, discorda das críticas e afirma que sua tese descontrói o argumento de entidades ultra-conservadoras que acreditam na chamada "cura gay".
Além disso, como afirma que a homossexualidade é definida durante a gravidez, Swaab descarta a hipótese de que filhos de pais homossexuais tenham maior chance de se tornarem gays.
"Crianças que cresçam em famílias de pais gays ou lésbicas não têm mais chances de ser homossexuais. Não há qualquer evidência de que a homossexualidade seja um escolha de vida", afirma.
A tese de Swaab, entretanto, não é inédita. No 21º Encontro da Sociedade Europeia de Neurologia, realizado em 2011, o professor Jerome Goldstein, do Centro de Investigação Clínica de São Francisco, nos Estados Unidos, apresentou dados baseados em tomografias computadorizadas que mostraram a diferença dos cérebros entre homossexuais e heterossexuais.
Segundo Goldstein, "a orientação sexual não é uma opção, ela é essencialmente neurobiológica ao nascimento".

Cérebro

Mas essa não é a única polêmica do livro de Swaab. Na obra, o neurologista também afirma que o comportamento "irritante" dos adolescentes seria uma evolução natural para evitar o incesto e que partos difíceis seriam, na prática, resultantes da predisposição, nos recém-nascidos, a transtornos mentais como esquizofrenia, autismo ou anorexia.
Além disso, o holandês também defende outras teses, como a de que pessoas inteligentes costumam ser ateias, de que crianças bilíngues tem menos chance de desenvolver doença de Alzheimer ou de que uma desilusão amorosa tem a mesma reação no cérebro do que a abstinência de um viciado.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Os Homens sao Responsáveis Pela Menopausa Dizem Especialistas

      
 Um estudo feito por especialistas em evolução genética da McMaster University, no Canadá, sugere que a menopausa surgiu por causa da preferência masculina por mulheres mais jovens. Os cientistas apontam que os homens tendem a procurar mulheres mais jovens há milhares de anos. Por causa disso, a fertilidade de mulheres mais velhas perdeu sua necessidade – evoluindo para a menopausa.

            A suposição foi feita após o uso de métodos de simulação por computador, para que o desenvolvimento humano fosse avaliado com base em projeções de milhares de anos. Aparentemente, as humanas são as únicas fêmeas que não mantêm sua fertilidade por toda a vida.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Comediantes e Pessoas Criativas Tenhe Altos Traços Psicóticos


Comediantes têm traços de personalidade ligados à psicose, assim como outras pessoas criativas - e essa pode ser uma da razão pela qual eles são tão divertidos, indica uma pesquisa realizada na Universidade de Oxford e publicada no British Journal of Psychiatry.
Sua pontuação foi alta na medição de características que, em casos extremos, são associadas a doenças mentais. E, surpreendentemente, apresentam altos níveis tanto de introversão quanto de extroversão.
Os pesquisadores explicam que os elementos criativos necessários para o humor são similares aos traços observados em pessoas com psicose.
A pesquisa envolveu 523 comediantes (404 homens e 119 mulheres) do Reino Unido, EUA e Austrália. Eles responderam um questionário online, criado para medir traços psicóticos em pessoas saudáveis.
Foram medidos quatro aspectos: 1) experiências incomuns (crença em telepatia e eventos paranormais); 2) desorganização cognitiva (distração e dificuldade em se concentrar); 3) anedonia introvertida (habilidade reduzida de sentir prazer físico e social); e 4) não-conformidade impulsiva (tendência a comportamentos impulsivos e antissociais).
O questionário também foi preenchido por 364 atores - outra profissão que envolve performance - como grupo de controle, e por outras 831 pessoas que trabalham em áreas não-criativas.
Os comediantes pontuaram significativamente mais do que o grupo geral, em todos os tipos de traços de personalidade psicótica. Apresentaram níveis particularmente altos tanto em traços de personalidade extrovertida e introvertida.
Os atores pontuaram mais que o grupo geral em três dos quatro tipos - mas não no aspecto introvertido.
Entreter
Os estudiosos acreditam que essa estrutura incomum de personalidade pode ajudar a explicar a habilidade dos comediantes em entreter.
"Os elementos criativos necessários para produzir humor são incrivelmente similares aos que caracterizam o estilo cognitivo de pessoas com psicose - a esquizofrenia e a bipolaridade", diz Gordon Claridge, professor do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Oxford.
Ainda que a psicose esquizofrênica em si prejudique o senso de humor, em uma forma mais branda ela pode aumentar a habilidade da pessoa em associar coisas estranhas ou "pensar fora da caixa", prossegue Claridge.
E traços similares à bipolaridade pode ajudar pessoas a combinar ideias para formar conexões novas e engraçadas.
"Comediantes tendem a ser levemente introvertidos, que nem sempre querem socializar, e sua comédia é quase uma válvula de escape para isso", diz Claridge à BBC.
Para Paul Jenkins, presidente da entidade Rethink Mental Illness, as descobertas são interessantes, mas é preciso ficar atento para não reforçar o "estereótipo do gênio criativo louco".

"Doenças mentais como esquizofrenia podem afetar qualquer pessoa, seja ela criativa ou não. Nosso entendimento sobre doenças mentais ainda é deficiente, e precisamos de mais pesquisas nessa área".

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Risco de Morrer Aumenta Tomando Mais de 4 Xicaras de Cafe por Dia


Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos indica que as pessoas têm um risco maior de morrer prematuramente se tomarem mais de quatro xícaras (de 250 ml) de café por dia - especialmente as com menos de 55 anos.
No estudo, realizado por cientistas da Universidade da Carolina do Sul e divulgado na publicação científica Mayo Clinic Proceedings, a saúde de 43.727 participantes entre 20 e 87 anos de idade foi analisada por, em média, 17 anos, entre os anos 1971 e 2002.
No período, foram registradas 2.512 mortes, sendo que 32% dos óbitos foram causados por doenças cardiovasculares.
Homens e mulheres com menos de 55 anos mostraram ter mais tendência à mortalidade mesmo que tivessem consumido menos café. Mas, no caso de um consumo de mais de 28 xícaras por semana, os cientistas comprovaram um aumento de mais de 50% na incidência de óbitos (56% no caso de homens), incluindo-se todas as causas de morte, em relação aos que bebiam menos café.
Levando-se em conta homens de todas as idades, o mesmo consumo de café foi associado a um risco 21% maior de mortes prematuras.
No entanto, os cientistas não encontraram uma associação “estatisticamente significativa” entre número de mortes e consumo de café especificamente nos voluntários com mais de 55 anos.
Nós criamos a hipótese de que a associação entre café e mortalidade pode ocorrer por causa da interação entre idade e consumo de café, combinado com um componente genético de vício à bebida", diz a pesquisadora Xuemei Sui, que participou do estudo.
Fumo
Outro dado importante detectado pelos pesquisadores foi uma correlação entre café, fumo e baixa performance respiratória.
Os homens e mulheres que relataram ter consumido quantidades maiores de café apresentaram estatisticamente maior tendência a fumar e a ter pouco condicionamento respiratório, duas características comuns em quem desenvolve problemas cardíacos.
O café é uma complexa mistura química que consiste em milhares de componentes. Estudos recentes demonstraram que a bebida é uma grande fonte de antioxidantes na dieta e traz benefícios na redução das inflamações e na melhora das funções cognitivas.
Entretanto, o café tem efeitos adversos por causa da cafeína, que leva à liberação de adrenalina, inibe a atividade da insulina, aumenta a pressão sanguínea e os níveis de homocisteína - um tipo de aminoácido associado a problemas no coração e demência.
"Todos estes mecanismos (bons e ruins) podem contrabalançar uns aos outros. Pesquisas também sugerem que aqueles que consomem o café excessivamente podem apresentar riscos adicionais por meio de mecanismos genéticos, devido aos efeitos de outros fatores de risco com os quais o consumo de café está associado", explica a pesquisadora que liderou o estudo, Junxiu Liu, do Departamento de Bioestatística e Epidemiologia, da Universidade da Carolina do Sul.
Devido às conclusões da pesquisa, os cientistas sugerem que pessoas mais jovens, em particular, evitem o consumo de mais de 28 xícaras por semana, ou quatro xícaras num dia. Entretanto, eles enfatizam que mais estudos são necessários em diferentes populações.
Além disso, mais pesquisas seriam necessárias para entender melhor a possível relação entre consumo demasiado de café e mortes por qualquer tipo de doença ou, mais especificamente, a relação entre o alto consumo da bebida e mortes por doenças cardiovasculares.

Para Carl Lavie, do Departamento de Doenças Cardiovasculares do Centro Médico Ochsner, em New Orleans, e coautor do estudo, "continua a haver um debate considerável sobre os benefícios da cafeína e do café, principalmente com alguns estudos sugerindo a toxicidade da bebida e outros relatando seus benefícios".