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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Pessoas Lentas e Desatenciosas Estao Propensas a Morte Precose


Se você é do tipo que ‘dorme no ponto’, não vai apenas ficar para trás, mas também pode acabar morrendo mais cedo. Um estudo mostrou que homens e mulheres com reações lentas correm mais risco de sofrer uma morte prematura, mesmo aqueles que ainda estão na faixa dos 20 e 30 anos. As informações são do site do jornal britânico Daily Mail.
Pesquisadores britânicos afirmam que a falta de atenção pode ser tão perigosa quanto o hábito de fumar. Acredita-se que a lentidão do cérebro pode ser um sinal de uma deterioração maior do corpo. 
Se mais pesquisas confirmarem esta relação, clínicos gerais poderão usar um teste de tempo de reação como um exame de saúde rápido e simples.
Os especialistas envolvidos na pesquisa, de universidades de Glasgow, Edimburgo e também da University College London, analisaram informações de mais e 5 mil americanos que fizeram um teste de tempo de reação quando tinham entre 20 e 59 anos.
Eles não envolveram atividades pouco complexas como sentar na frente de um computador e apertar um botão toda vez que o número zero aparecesse. Os voluntários fizeram o teste 50 vezes, e foram medidas a velocidade e consistência.
Aqueles que foram mais lentos se mostraram 25% mais propensos à morte nos próximos 15 anos do que os que foram rápidos na média.
Aqueles que foram lentos em algumas ocasiões e rápidos em outras também apresentaram risco de morte precoce.
O tempo de reação não foi relacionado a mortes por câncer, mas sim por ataque cardíaco ou derrame. “Nossa pesquisa mostra que um simples teste de pode prever a sobrevivência independente da idade, sexo, grupo étnico ou nível socioeconômico”, disse o pesquisador Gareth Hagger-Johnson.
Ele afirma que a velocidade com a qual o cérebro responde pode espelhar o estado geral do organismo. Isto significa que o tempo de reação lento pode ser sinal de outras doenças. 

sábado, 25 de janeiro de 2014

Apos Sexo sem Proteçao, Mulher Contrai DST e Fica Infértil


Após um ano de tentativas fracassadas de engravidar, Jodie Watson, 21 anos, se submeteu a um check-up. Os exames de sangue não acusaram alterações, então, ela foi encaminhada a um ginecologista, que a diagnosticou infértil. As informações são do Daily Mail.
A infertilidade de Jodie foi causada pela clamídia, contraída há cinco anos, quando ela teve uma relação sexual sem proteção. "Eu era jovem e cometi um único e estúpido erro, pelo qual vou pagar pra sempre", disse. "Esse erro irá me assombrar pro resto da vida e eu quero que outras meninas saibam que, quando elas fazem sexo sem camisinha, estão arriscando seu futuro e sua fertilidade", desabafou Jodie.
Na época, aos 16 anos, ela havia sido diagnosticada com clamídia e realizado um tratamento com antibióticos. "Não imaginava que a infertilidade havia sido causada pela clamídia. Eu pensei que, com o tratamento, eu estaria bem, mas agora descobri que o prejuízo já havia sido causado. Eu não sabia", disse.

Se não tratada, a clamídia pode se espalhar pelo útero, ovários e trompas, o que causa a inflamação pélvica. A condição pode aumentar o risco de abortos e causar infertilidade. Atualmente, Jodie está economizando dinheiro para uma fertilização in vitro.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Perda Auditiva e Irreversivel, Jovens Sao Mais Afetados


A saúde  desta semana aborda um assunto que tem incomodado cada vez mais gente: o zumbido. Em mais de 90% dos casos, o chiado ou ruído frequente no ouvido é sintoma de perda auditiva, segundo o otorrinolaringologista Ítalo de Medeiros, do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo).
Apenas 20% das pessoas que apresentam zumbido procuram o otorrinolaringologista Medeiros conta que hoje é muito mais comum encontrar jovens com o problema do que antigamente. A causa é o uso contínuo de fones de ouvido do celular, do tocador de MP3 ou do próprio computador em volume alto, algo que é cada vez mais frequente. "Essa perda [de audição], é importante ressaltar, é irreversível", diz.
O médico explica que há outros problemas capazes de causar zumbido, como alterações no nível de açúcar do sangue, na tireoide, e mesmo fatores como abuso de cigarro, cafeína, xantina e certos remédios, que são excitantes do labirinto. E ele avisa que o zumbido que costumamos ouvir depois de assistir a um show, por exemplo, é transitório e não configura algo mais sério.

Medeiros alerta que apenas 20% das pessoas que apresentam zumbido procuram o otorrinolaringologista. O que é uma pena: "Vários zumbidos são passíveis de tratamento e cura", afirma o médico.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Estresse na Gravidez Eleva Chances do Filho Ser Gay


Um livro recém-lançado por um neurologista sugere que o estresse na gravidez elevaria as chances de uma criança nascer gay.

Segundo o holandês Dick Frans Swaab, autor de We are our Brains (Spiegel & Grau, 448 páginas) ("Nós somos os nossos cérebros", em tradução livre), a homossexualidade estaria ligada a uma mudança na composição hormonal e na formação do cérebro.
Nesse sentido, o neurologista acredita que fumar ou ingerir drogas na gravidez pode influenciar na formação da sexualidade do feto.
"Mulheres grávidas que sofram de estresse tem maior chance de darem a luz a bebês homossexuais, porque os níveis elevados do hormônio de estresse cortisol afeta a produção de hormônios sexuais fetais", escreve Swaab.
A abordagem de Swaab, professor emérito de neurobiologia da Universidade de Amsterdã, parte do pressuposto de que a sexualidade é determinada no útero e não pode ser alterada, contrariando uma visão partilhada por muitos especialistas de que a orientação sexual é uma escolha individual.
"Embora seja frequente ouvirmos que o desenvolvimento após o nascimento também afete a orientação sexual, não há absolutamente nenhuma prova científica disso", vaticina Swaab.
Para exemplificar sua tese, Swaab cita o caso de uma droga prescrita a 2 milhões de mulheres para evitar abortos nas décadas de 40 e 50 que, segundo ele, aumentou as chances de bissexualidade e homossexualidade nos recém-nascidos.
"A exposição à nicotina e à anfetamina durante a gravidez eleva as chances de a mãe gerar uma filha lésbica", afirma o holandês.
O neurocientista também acredita que as chances de que um bebê se torne homossexual são maiores quando a mãe já gerou filhos homens antes.
"Isso se deve à resposta imunológica da mãe às substâncias masculinas produzidas por bebês do sexo masculino no útero. Essa reação se torna cada vez mais forte durante cada gravidez", acrescenta Swaab.

Controvérsia
Há mais de cinco décadas pesquisando a anatomia e a fisiologia do cérebro, o holandês, que coleciona diversos prêmios em seu currículo, é um crítico voraz do chamado "livre-arbítrio" humano e muitas de suas teses tem causado polêmica.

O neurologista acredita que o cérebro é pré-programado durante a gravidez, influenciando as decisões de um indivíduo durante toda a sua vida, desde suas experiências emocionais às suas preferências religiosas.
A sua primeira investida no campo da orientação sexual ocorreu na década de 80 e, desde então, Swaab vem provocando reações acaloradas de grupos de defesa dos direitos gays, que afirmam que suas descobertas enquadram a homossexualidade como um "problema médico".
O neurologista holandês, entretanto, discorda das críticas e afirma que sua tese descontrói o argumento de entidades ultra-conservadoras que acreditam na chamada "cura gay".
Além disso, como afirma que a homossexualidade é definida durante a gravidez, Swaab descarta a hipótese de que filhos de pais homossexuais tenham maior chance de se tornarem gays.
"Crianças que cresçam em famílias de pais gays ou lésbicas não têm mais chances de ser homossexuais. Não há qualquer evidência de que a homossexualidade seja um escolha de vida", afirma.
A tese de Swaab, entretanto, não é inédita. No 21º Encontro da Sociedade Europeia de Neurologia, realizado em 2011, o professor Jerome Goldstein, do Centro de Investigação Clínica de São Francisco, nos Estados Unidos, apresentou dados baseados em tomografias computadorizadas que mostraram a diferença dos cérebros entre homossexuais e heterossexuais.
Segundo Goldstein, "a orientação sexual não é uma opção, ela é essencialmente neurobiológica ao nascimento".

Cérebro

Mas essa não é a única polêmica do livro de Swaab. Na obra, o neurologista também afirma que o comportamento "irritante" dos adolescentes seria uma evolução natural para evitar o incesto e que partos difíceis seriam, na prática, resultantes da predisposição, nos recém-nascidos, a transtornos mentais como esquizofrenia, autismo ou anorexia.
Além disso, o holandês também defende outras teses, como a de que pessoas inteligentes costumam ser ateias, de que crianças bilíngues tem menos chance de desenvolver doença de Alzheimer ou de que uma desilusão amorosa tem a mesma reação no cérebro do que a abstinência de um viciado.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Os Homens sao Responsáveis Pela Menopausa Dizem Especialistas

      
 Um estudo feito por especialistas em evolução genética da McMaster University, no Canadá, sugere que a menopausa surgiu por causa da preferência masculina por mulheres mais jovens. Os cientistas apontam que os homens tendem a procurar mulheres mais jovens há milhares de anos. Por causa disso, a fertilidade de mulheres mais velhas perdeu sua necessidade – evoluindo para a menopausa.

            A suposição foi feita após o uso de métodos de simulação por computador, para que o desenvolvimento humano fosse avaliado com base em projeções de milhares de anos. Aparentemente, as humanas são as únicas fêmeas que não mantêm sua fertilidade por toda a vida.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Comediantes e Pessoas Criativas Tenhe Altos Traços Psicóticos


Comediantes têm traços de personalidade ligados à psicose, assim como outras pessoas criativas - e essa pode ser uma da razão pela qual eles são tão divertidos, indica uma pesquisa realizada na Universidade de Oxford e publicada no British Journal of Psychiatry.
Sua pontuação foi alta na medição de características que, em casos extremos, são associadas a doenças mentais. E, surpreendentemente, apresentam altos níveis tanto de introversão quanto de extroversão.
Os pesquisadores explicam que os elementos criativos necessários para o humor são similares aos traços observados em pessoas com psicose.
A pesquisa envolveu 523 comediantes (404 homens e 119 mulheres) do Reino Unido, EUA e Austrália. Eles responderam um questionário online, criado para medir traços psicóticos em pessoas saudáveis.
Foram medidos quatro aspectos: 1) experiências incomuns (crença em telepatia e eventos paranormais); 2) desorganização cognitiva (distração e dificuldade em se concentrar); 3) anedonia introvertida (habilidade reduzida de sentir prazer físico e social); e 4) não-conformidade impulsiva (tendência a comportamentos impulsivos e antissociais).
O questionário também foi preenchido por 364 atores - outra profissão que envolve performance - como grupo de controle, e por outras 831 pessoas que trabalham em áreas não-criativas.
Os comediantes pontuaram significativamente mais do que o grupo geral, em todos os tipos de traços de personalidade psicótica. Apresentaram níveis particularmente altos tanto em traços de personalidade extrovertida e introvertida.
Os atores pontuaram mais que o grupo geral em três dos quatro tipos - mas não no aspecto introvertido.
Entreter
Os estudiosos acreditam que essa estrutura incomum de personalidade pode ajudar a explicar a habilidade dos comediantes em entreter.
"Os elementos criativos necessários para produzir humor são incrivelmente similares aos que caracterizam o estilo cognitivo de pessoas com psicose - a esquizofrenia e a bipolaridade", diz Gordon Claridge, professor do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Oxford.
Ainda que a psicose esquizofrênica em si prejudique o senso de humor, em uma forma mais branda ela pode aumentar a habilidade da pessoa em associar coisas estranhas ou "pensar fora da caixa", prossegue Claridge.
E traços similares à bipolaridade pode ajudar pessoas a combinar ideias para formar conexões novas e engraçadas.
"Comediantes tendem a ser levemente introvertidos, que nem sempre querem socializar, e sua comédia é quase uma válvula de escape para isso", diz Claridge à BBC.
Para Paul Jenkins, presidente da entidade Rethink Mental Illness, as descobertas são interessantes, mas é preciso ficar atento para não reforçar o "estereótipo do gênio criativo louco".

"Doenças mentais como esquizofrenia podem afetar qualquer pessoa, seja ela criativa ou não. Nosso entendimento sobre doenças mentais ainda é deficiente, e precisamos de mais pesquisas nessa área".

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Risco de Morrer Aumenta Tomando Mais de 4 Xicaras de Cafe por Dia


Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos indica que as pessoas têm um risco maior de morrer prematuramente se tomarem mais de quatro xícaras (de 250 ml) de café por dia - especialmente as com menos de 55 anos.
No estudo, realizado por cientistas da Universidade da Carolina do Sul e divulgado na publicação científica Mayo Clinic Proceedings, a saúde de 43.727 participantes entre 20 e 87 anos de idade foi analisada por, em média, 17 anos, entre os anos 1971 e 2002.
No período, foram registradas 2.512 mortes, sendo que 32% dos óbitos foram causados por doenças cardiovasculares.
Homens e mulheres com menos de 55 anos mostraram ter mais tendência à mortalidade mesmo que tivessem consumido menos café. Mas, no caso de um consumo de mais de 28 xícaras por semana, os cientistas comprovaram um aumento de mais de 50% na incidência de óbitos (56% no caso de homens), incluindo-se todas as causas de morte, em relação aos que bebiam menos café.
Levando-se em conta homens de todas as idades, o mesmo consumo de café foi associado a um risco 21% maior de mortes prematuras.
No entanto, os cientistas não encontraram uma associação “estatisticamente significativa” entre número de mortes e consumo de café especificamente nos voluntários com mais de 55 anos.
Nós criamos a hipótese de que a associação entre café e mortalidade pode ocorrer por causa da interação entre idade e consumo de café, combinado com um componente genético de vício à bebida", diz a pesquisadora Xuemei Sui, que participou do estudo.
Fumo
Outro dado importante detectado pelos pesquisadores foi uma correlação entre café, fumo e baixa performance respiratória.
Os homens e mulheres que relataram ter consumido quantidades maiores de café apresentaram estatisticamente maior tendência a fumar e a ter pouco condicionamento respiratório, duas características comuns em quem desenvolve problemas cardíacos.
O café é uma complexa mistura química que consiste em milhares de componentes. Estudos recentes demonstraram que a bebida é uma grande fonte de antioxidantes na dieta e traz benefícios na redução das inflamações e na melhora das funções cognitivas.
Entretanto, o café tem efeitos adversos por causa da cafeína, que leva à liberação de adrenalina, inibe a atividade da insulina, aumenta a pressão sanguínea e os níveis de homocisteína - um tipo de aminoácido associado a problemas no coração e demência.
"Todos estes mecanismos (bons e ruins) podem contrabalançar uns aos outros. Pesquisas também sugerem que aqueles que consomem o café excessivamente podem apresentar riscos adicionais por meio de mecanismos genéticos, devido aos efeitos de outros fatores de risco com os quais o consumo de café está associado", explica a pesquisadora que liderou o estudo, Junxiu Liu, do Departamento de Bioestatística e Epidemiologia, da Universidade da Carolina do Sul.
Devido às conclusões da pesquisa, os cientistas sugerem que pessoas mais jovens, em particular, evitem o consumo de mais de 28 xícaras por semana, ou quatro xícaras num dia. Entretanto, eles enfatizam que mais estudos são necessários em diferentes populações.
Além disso, mais pesquisas seriam necessárias para entender melhor a possível relação entre consumo demasiado de café e mortes por qualquer tipo de doença ou, mais especificamente, a relação entre o alto consumo da bebida e mortes por doenças cardiovasculares.

Para Carl Lavie, do Departamento de Doenças Cardiovasculares do Centro Médico Ochsner, em New Orleans, e coautor do estudo, "continua a haver um debate considerável sobre os benefícios da cafeína e do café, principalmente com alguns estudos sugerindo a toxicidade da bebida e outros relatando seus benefícios".

sábado, 11 de janeiro de 2014

Batata Frita Causa Cancer


Presente em todos os happy hours, redes de fast food e papos com os amigos, a batata-frita é uma unanimidade. Muito difícil achar alguém que não goste. No entanto, estudos mostram que o tubérculo, quando frito, sofre uma reação química e libera uma substância cancerígena, a acrilamida.
O nutrólogo Roberto Navarro explica que a reação acontece com quando o alimento é aquecido a altas temperaturas, aquelas maiores de 120ºC. “Se fala da fritura porque o cozimento não atinge essa temperatura alta”, esclarece. O aminoácido asparagina reage com a glicose (ou frutose) e libera a maléfica acrilamida, composto já conhecido pela ciência por causar câncer em ratos. “Existem outros alimentos que liberam acrilamida, mas a batata é a que apresenta maior teor dessa substância quando é frita, por isso se fala tanto dela”.
Além da batata, entram nesta lista a beterraba, o pão e os cereais. Todos eles têm o aminoácido asparagina, glicose e frutose (no caso das frutas), mas não se costuma comê-los após serem submetidos a temperaturas tão altas, o que os deixa livres da acrilamida.

A explicação científica, segundo um estudo publicado pelo periódico Journal of the National Cancer Institute, é que a acrilamida muda as estruturas do DNA e conduz à mutação, que, por sua vez, levaria à formação de tumores. Os efeitos cancerígenos da acrilamida foram comparados ao BPDE, uma substância já conhecida por causar câncer, e presente na fumaça do cigarro, combustíveis, além de outros.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Alimentos Contaminados, Afetam Mais de 1.700 Pessoas no Japao



Mais de 1.700 pessoas em todo o Japão afirmaram ter ficado doentes por consumir alimentos congelados contaminados com pesticidas, anunciou nesta quarta-feira o canal de televisão NHK.
O presidente da empresa Aqlifoods, fabricante dos produtos incriminados, foi convocado pelo ministro do Consumo, Masako Mori, que manifestou sua irritação com a demora da empresa em advertir as autoridades sanitárias e prevenir os clientes.
Até terça-feira (7) foram registrados 360 casos, mas desde que a imprensa divulgou a notícia foram feitas novas denúncias e o número de vítimas cresceu rapidamente.
No fim de dezembro, a filial Aqlifoods do grupo japonês Maruha Nichiro Holdings apontou a presença inexplicada de um pesticida chamado Malathion em diversos produtos congelados confeccionados em uma fábrica da cidade de Gunma, a noroeste de Tóquio.
Vários clientes detectaram um odor estranho em alimentos, sobretudo em croquetes e pizzas, e avisaram a empresa.
Os alimentos foram retirados da venda, mas pessoas que os ingeriram foram afetadas.
Um bebê de nove meses precisou ser hospitalizado de urgência depois de ter comido os croquetes contaminados.
No total, mais de 1.700 pessoas de quase todas as cidades do Japão apresentaram sinais de diarreia, vômito e outros transtornos.
A maior quantidade de casos, mais de 200, foi registrada na cidade de Hokkaido, no norte do Japão.
A empresa decidiu retirar da venda mais de 6,4 milhões de artigos, mas até o momento só conseguiu recuperar 1,49 milhões, menos de um quarto do número total.
Entre 29 de dezembro, quando a Aqlifoods fez o primeiro anúncio de retirada dos alimentos, e 7 de janeiro a empresa recebeu 630.000 chamadas de consumidores inquietos.
A polícia abriu uma investigação para determinar a origem da contaminação.

A quantidade de pesticida medida nos produtos afetados é tão alta que levantou a suspeita de uma introdução deliberada de Malathion, um inseticida utilizado na agricultura e de fácil acesso para os particulares.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Segredo da Felicidade Revelado Dizem Especialistas


Você já deve ter ouvido a seguinte frase ecoando por aí: “as melhores coisas da vida não são coisas”. Pois é, a máxima não poderia ser mais acertada. Saiba que um estudo feito na Suécia chegou à mesma conclusão.
A partir de entrevistas colhidas desde 2010, pesquisadores da Universidade de Lund confirmaram que a felicidade está mais ligada aos nossos relacionamentos afetivos (família, amigos e parceiros românticos) do que às coisas materiais que nos rodeiam.
Os autores afirmam que consumir já havia sido associado a uma forma de felicidade, entretanto, uma felicidade de característica “mais passageira”, digamos. Assim, a coleta dos dados chegou à conclusão de que as pessoas atingem sentimentos de felicidade mais intensos e duradouros quando verbalizam, vivem – e pensam – a respeito de seus relacionamentos de maneira geral.
O estudo lembra, entretanto, que, apesar de não estarem associados à felicidade, os bens materiais não estão associados imediatamente ao inverso, ou seja, à infelicidade.
Outro dado interessante é que esses relacionamentos, muitas vezes, não se concretizam no mundo real. Lembre-se, por exemplo, daquelas pessoas públicas que geram algum tipo de afeição – como as figuras carismáticas –, por alguma razão ainda não muito clara, elas também parecem elevar os nossos níveis de felicidade.
Seria esta então uma possível razão da necessidade de conexão às redes sociais?… Para se pensar.
Enfim, o estudo continua em desenvolvimento e os pesquisadores pretendem descobrir o que faz com que não apenas uma pessoa, mas uma sociedade como um todo possa também ficar feliz. E isso eles vêm denominando de “percepção coletiva de felicidade”.
Música, boas notícias de pessoas distantes, muita coisa pode nos fazer feliz
Para os pesquisadores, essa “percepção coletiva de felicidade” pode ser desencadeada ainda por outros fatores. Veja só que interessante!…
Assim sendo, os pesquisadores também apontaram que as músicas que traduzem o que estamos sentindo em um determinado momento, por exemplo, poderiam evocar estes mesmos sentimentos.
As boas notícias de amigos (sim, até quando há esse distanciamento entre as pessoas) e mesmo presenciar situações positivas parecem contribuir de maneira direta para que as pessoas atinjam a felicidade.
Felicidade é sensação de realização pontual
Como já dissemos anteriormente aqui no blog, para chegarmos ao sentimento pleno de felicidade, devemos entender que, para nos sentirmos bem, basta que comecemos a cuidar de nós mesmos e nos empenhemos na realização daquilo que pontualmente nos faz bem, pois sobre isso sim, temos controle.
Tente, portanto, fugir dos sentimentos causados pelo consumismo. Afinal, apesar de não trazer tanta felicidade assim (como já mencionei acima nessa pesquisa sueca), não nos aproxima da felicidade em seu melhor estado.
Ao realizarmos algo que nos faz bem, isso nos sustenta emocionalmente para seguir em frente, pois desenvolvemos nossa força e virtude, ajudando-nos a desenvolver dignidade pessoal. Desta forma, aumentamos nosso senso de coerência de sentimentos e de nossos afetos positivos.

Afinal, como diz a frase de Arthur Schopenhauer: “A nossa felicidade depende mais do que temos na nossa cabeça do que em nos nossos bolsos”.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Fumar Maconha Afeta o Desempenho Sexual


uma pesquisa recente mostrou evidências de que o consumo de maconha pode afetar de forma negativa o desempenho sexual masculino. Isso porque seu uso pode causar problemas de ereção.
 A pesquisa da Queen´s University, no Canadá, vai além do conhecimento já disseminado de que a maconha pode afetar certos receptores no cérebro. De acordo com o estudo de Rany Shamloul, pós-doutorando do Departamento de Farmacologia e Toxicologia, esses receptores também existem no pênis.
 O consumo de maconha pode ter um efeito contrário sobre esses receptores do pênis, tornando mais difícil para um homem alcançar e manter uma ereção.
 Esses resultados vão mudar o atual entendimento do impacto do uso da maconha sobre a saúde sexual.
O pesquisador alerta que nem todos os usuários de maconha conhecem os efeitos que ela traz ao organismo.

 A maconha é a droga ilícita mais usada globalmente. E ela é frequentemente usada por jovens, pessoas sexualmente ativas que não estão cientes dos efeitos danosos que podem ter sobre seu desempenho e saúde sexual.

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Cegos Voltarão a Enxergar


Sem dúvida, uma das melhores notícias deste ano: a recuperação da visão nos cegos, pode chegar em breve.
Uma empresa israelense desenvolveu um dispositivo do tamanho de um grão de arroz, que simula a função da retina capturando os sinais visuais como uma câmera.
Depois eles são transformados em sinais elétricos que estimulam os neurônios para criar as imagens no cérebro.
O chip foi testado com sucesso em porcos e pode ajudar pacientes que sofrem cegueira pela deterioração da retina.
A empresa Nano-Retina, com sede na cidade israelense de Herzliya, prevê que contará com um protótipo humano de sua denominada Bio-Retina dentro de dois anos.

“No prazo de uma semana o paciente poderá ver de forma imediata”, garantiu à Agência Efe o diretor-executivo da companhia, Ra’anan Gefen.
“Queríamos dotar um cego de suficiente visão que lhe permita ser novamente independente, caminhar por lugares familiares e ver seus entes queridos”, acrescentou o diretor.
Implante
O dispositivo é implantado na parte posterior do olho em uma operação relativamente simples, similar a uma de catarata que dura 30 minutos e só requer anestesia local.
A visão que obterá o paciente lhe permitirá ver televisão e identificar rostos graças a uma resolução de 600 pixels (o modelo mais sofisticado), pois os criadores estudaram que 260 pixels é o mínimo para ter um nível de visão aceitável.
No entanto, esta será em preto e branco, e os implantados também não poderão dirigir ou ler letras em tamanho grande.
“A ciência ainda não conseguir superar o preto e branco neste terreno, mas pretendemos ir adiante e oferecer uma escala de cinzentos para que possam apreciar sombras e contornos”, explicou Gefén.
Além da facilidade para introduzir o dispositivo no olho, este não possui bateria e sua implantação será definitiva, uma vez que sua única fonte de energia procede de óculos de sol especialmente projetados que transmitem sem fio um laser diretamente ao chip e podem ser recarregados durante as noites.
A Bio-Retina atua também de maneira harmoniosa com os movimentos naturais do olho, inclusive os do globo ocular ou a dilatação das pupilas, o que facilitará ao paciente olhar de lado a lado sem a necessidade de ter de girar a cabeça.
Por enquanto, a revolucionária invenção resolverá a vida a pacientes com retinose pigmentar e degeneração macular associada à idade (AMD, na sigla em inglês), transtornos comuns a partir dos 60 anos.
Mas os responsáveis pela retina biônica preveem que no futuro se abrirá o terreno ao tratamento de doenças como a retinopatia diabética, ou aquelas nas quais o foto-receptor se atrofia e não pode funcionar outra vez devido a que não há células que possam traduzir a luz que chega à retina em uma visão útil.
No entanto, o dispositivo não serve para aqueles que nasceram cegos ou sofrem dolências não relacionadas com lesões retinais.
No mundo ocidental calcula-se que seis milhões de pessoas sofrem cegueira ou pouca visão como consequência de doenças ou lesões provocadas pela degeneração da retina.
Preço
Calcula-se que o preço para o paciente, incluída a implantação, rondará os 2 mil dólares, quase 5 mil reais.
Os criadores terão lucro através das agências seguradoras médicas.

“Trata-se de uma tecnologia de ponta, o esforço de um grupo internacional para uma missão muito nobre, restabelecer a visão aos cegos”, concluiu Gefén.