Translate

sábado, 28 de dezembro de 2013

Isolamento Social, Chances de Morrer São Maiores



A importância das relações sociais para a saúde física e psicológica vem sendo estudada há muitos anos. Abordagens teóricas e empíricas sugerem uma influência do padrão de relações sociais de um indivíduo sobre sua saúde.
Uma pesquisa recentemente publicada na revista científica American Journal of Public Health testou a hipótese desta influência utilizando metodologia científica adequada. Com o objetivo de explorar a relação entre isolamento social e mortalidade, um grupo de pesquisadores americanos analisou dados de mais de 16 mil pessoas. Foi usado um índice de relações sociais para medir o isolamento social. Neste índice são consideradas quatro variáveis:
- se a pessoa é casada;
- contato com outras pessoas;
- participação em atividades religiosas;
- participação em atividades de clubes ou outras organizações.
Os escores variaram de 0 a 4 conforme a presença ou ausência de cada um dos quatro itens. A nota 0 representava o maior isolamento social e a nota 4 o menor isolamento social.
Os resultados demonstraram que pessoas com maior isolamento social apresentam um risco maior de mortalidade por qualquer causa, quando comparados com as pessoas de menor isolamento social. Foi observado também um gradiente no risco, com maior isolamento associado a maior risco de morte.
Além disso, este fator de risco apresentou a mesma intensidade de outros fatores de risco, tradicionalmente avaliados na clínica médica como preditores de morte prematura, dentre eles fumo e hipertensão arterial.

Além de servir como um potente marcador de saúde (comparável a fumo e hipertensão) para avaliações clínicas, por ser um fator de risco modificável, o isolamento social pode sofrer ações de prevenção, com resultados de médio e longo prazo positivos para a saúde, similares a deixar de fumar e controlar a pressão arterial. 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Como Perceber Doenças Pelas Unhas


Olhe para as mãos e veja como estão as suas unhas. Percebe manchas diferentes? Estão quebradiças? A espessura está normal? Qual a coloração delas? Caso note algo incomum, atenção! O seu corpo talvez esteja sinalizando possíveis enfermidades associadas.
 “Alterações devem ser observadas com rigor, pois podem significar desde falta de nutrientes, estresse e micoses até problemas mais sérios, como diabetes, disfunções hormonais ou insuficiência renal”, alerta Angélica Pimenta, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
 Veja como identificar esses e outros possíveis problemas.
 Manchas esbranquiçadas: estão relacionadas à anemia, à carência de zinco e proteínas, a dermatites de contato (alergias a esmaltes, sabões, detergentes), à psoríase, a micoses, à intoxicação por metais pesados ou à insuficiência renal. O uso de determinados medicamentos, como os remédios quimioterápicos e alguns antibióticos, também pode causar esses sinais, assim como tirar demais as cutículas
(http://www.portalvital.com/beleza/unhas/atencao-para-os-cuidados-ao-fazer-as-unhas-em-casa) sem os cuidados de higiene, deixando a porta aberta para outras doenças.
Manchas amareladas: essa característica é bem frequente em pessoas que fumam, pois a nicotina do cigarro muda a coloração das pontas dos dedos, assim como em quem usa esmaltes escuros com frequência. Se nenhum dos dois for o seu caso, a causa pode vir do consumo de antibióticos, da ingestão em excesso de betacaroteno (precursor da vitamina A, encontrado na cenoura, na beterraba e no mamão, entre outras frutas e verduras de tonalidade alaranjada), de diabetes, de micoses, de males do fígado ou de infecção fúngica.
Totalmente amareladas, espessas e sem crescimento: pode haver algum problema ligado a distúrbios pulmonares.
Pontos arroxeados ou azulados:  em alguns casos, significa que há falta de oxigenação no corpo – o que indica uma possível infecção nos pulmões. Também vale investigar a existência de micoses, tumores, ingestão de remédios coagulantes, problemas cardíacos ou lúpus eritematoso.
Metade branca, metade avermelhada: sinal de possíveis problemas renais.
Esverdeadas ou com inchaços, vermelhidão e dor que se expande ao redor dos dedos: sugerem alguma infecção bacteriana ou micose.
Faixas escuras: se surgirem essas linhas, procure o médico o mais rápido possível, pois pode ser câncer de pele. Em alguns casos, pode ser também disfunções hormonais e micoses.
Ondulações: geralmente são consequência de traumas causados pelo uso da espátula de empurrar cutícula com muita força. Caso não tenha ido à manicure recentemente, atenção! Esse sinal aponta anemia, doença cardíaca ou pulmonar.

Fragilidade, sequidão e tendência à descamação: são indicações de falta de cálcio, de zinco e de vitaminas A, B e E (nutrientes presentes na unha) ou de carência de ferro. Em casos mais graves, apontam anemia ou hipotireoidismo.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Envelhecimento Mundial , Viver Mais Vale a pena.


À medida que a expectativa de vida aumenta e a taxa de natalidade cai, as populações cada vez mais velhas colocam em cheque noções e políticas sociais. Essa conversa sobre o envelhecimento foi realizada em Londres em parceria com a curadora de palestras 5X15. O moderador foi Serge Schmemann, antigo responsável pelos editoriais do International Herald Tribune.
Os participantes são Sarah Harper, gerontóloga britânica e fundadora do Instituto do Envelhecimento Populacional da Universidade de Oxford; Babatunde Osotimehin, médico, ex-ministro da saúde da Nigéria e diretor executivo do UNFPA, o Fundo de População das Nações Unidas e Ruby Wax, comediante, escritora e apresentadora de TV nascida nos EUA, vive em Londres e faz campanhas pela saúde mental.
Serge Schmemann:  A proporção de jovens e idosos está mudando rápida e dramaticamente. A razão é simples, ao menos no mundo desenvolvido: temos cada vez menos filhos e vivemos cada vez mais. As estatísticas são surpreendentes. Na Roma antiga, sobreviver à infância era um grande feito; atualmente, duas pessoas comemoram 60 anos de idade a cada segundo. A maior parte de nós, especialmente as mulheres, irá viver até os 80 anos e alguns chegarão aos 100.  Essa longevidade é uma conquista considerável do desenvolvimento e dos tratamentos de saúde.
Porém, ela também representa uma série de desafios; à medida que aumenta a proporção de adultos, quem tomará conta deles quando chegarem à velhice? Quem irá pagar as aposentadorias e as contas do médico? Em suma, viver mais é uma benção ou uma maldição? Dr. Osotimehin, sua agência acompanha as tendências populacionais de todo o planeta.  Pode nos dar uma ideia do que está acontecendo à medida que as populações envelhecem?
Babatunde Osotimehin: O envelhecimento é inevitável e o mundo todo está ficando mais velho. Esse é um fenômeno global, que não afeta só o norte ou o sul. Infelizmente, a consciência dos governos em relação ao envelhecimento varia de lugar para lugar. Enquanto que o Japão, que tem a população mais velha do mundo, reconhece o envelhecimento e criou sistemas para garantir que os mais velhos recebam o cuidado necessário, existem muitos países no mundo, especialmente no mundo em desenvolvimento, onde a consciência ainda não está tão avançada. No ano 2050, dois bilhões de pessoas no mundo terão mais de 60 anos e diversos países terão menos crianças com menos de 5 anos, que pessoas com mais de 65. O mundo não pode ver isso como um desafio, ou como um problema, mas como uma parte do desenvolvimento: como nós, enquanto comunidade global, podemos lidar com a questão do envelhecimento?
É importante que comecemos a mudar a forma como nos relacionamos com os cidadãos mais velhos. Descobrimos que as pessoas mais velhas ainda possuem habilidades que podem ser usadas no mercado de trabalho ou em suas comunidades. Precisamos repensar a noção de aposentadoria e também a de emprego. É preciso refletir sobre o desenvolvimento para os cidadãos mais velhos. É claro que não poderemos fugir do fato de que todas as economias precisam de um grande número de jovens. Não importa o quão habilidoso você seja aos 64, ou 68 anos; existem algumas coisas que não consegue mais fazer e os jovens são importantes para isso.
Atualmente, o equilíbrio está mudando drasticamente ao redor do planeta. Algumas economias no norte da Europa e na Ásia tentam lidar com a falta de jovens, introduzindo programas para encorajar a fertilidade. Ao mesmo tempo, em muitos países em desenvolvimento na África e na Ásia – em especial no sudeste asiático –, 70% da população têm menos de 30 anos.  Os dois países mais populosos do mundo, a China e a Índia, estão envelhecendo mais rápido do que a Europa e o restante da Ásia. Isso se complica ainda mais em função da migração rápida dos campos para a cidade. Por isso, esses países precisam estabelecer as formas de proteção social de que essas pessoas precisam.
Porém, em todo o planeta as populações estão vivendo mais. Precisamos garantir que todos estejam socialmente protegidos, que todos tenham acesso à saúde, à moradia e ao transporte. Essas pessoas precisam ser capazes de desenvolver suas habilidades e precisam ter acesso a oportunidades econômicas, pois estarão conosco por muito tempo
Schmemann: Dra. Harper, muita gente teme que, com o envelhecimento da população, estejamos caminhando em direção ao colapso da família, dos sistemas de saúde e até mesmo de economias. Esse medo tem fundamento?
Sarah Harper: Existem muitos mitos por aí. Olhando em perspectiva, já sabíamos há muito tempo que isso iria acontecer. Tudo começou na Inglaterra há cerca de 250 anos. Isso se chama transição demográfica e é a substituição de populações predominantemente jovens, por sociedades predominantemente idosas. Demorou 150 anos para que a Europa passasse por essa transição, mas, no Hemisfério Sul, os países passarão por essa transição em apenas 25 anos.
Contudo, os demógrafos não foram capazes de prever duas coisas que tornam o contexto um pouco mais complicado do que se previa. Em primeiro lugar, ninguém se deu conta de como as taxas de natalidade caíram rapidamente. E isso não se limita à Europa: os países com a taxa de natalidade mais baixa atualmente ficam na Ásia. Em Hong Kong o total é de menos de uma criança por mulher. Na Coreia do Sul, Cingapura, nas áreas urbanas da Índia e da Malásia a natalidade é muito inferior aos níveis de reposição, que giram em torno de duas crianças por mulher. Portanto, as taxas de natalidade de dois terços dos países do mundo estão abaixo do nível de reposição.
De certa forma, isso é bom, já que significa que as previsões iniciais de que a população mundial poderia chegar a 24 bilhões de pessoas caíram atualmente para 10 ou 11 bilhões. Isso é melhor para o planeta, mas também significa que a fertilidade está diminuindo tão rapidamente que já está causando um enorme efeito paralelo. É a queda na fertilidade que ameaça nossas economias. Essa previsão se baseia na noção econômica de que produzimos, consumimos, poupamos e impulsionamos a economia quando somos jovens; e que, à medida que ficamos mais velhos, nos tornamos menos produtivos e passamos a consumir nossas poupanças. Portanto, o equilíbrio entre os grupos etários de determinada população gera um impacto enorme sobre a economia.
O outra coisa importante que não previmos foi ou aumento dramático da longevidade. Basicamente, estamos deixando a morte para depois – em 1859, metade da população inglesa morria antes de chegar aos 45 anos. Agora, metade da população ainda está viva aos 85 e não precisamos fazer muito para concluir que, em breve, metade da população estará viva aos 100. De fato, se observarmos o crescimento no número de pessoas centenárias ou supercentenárias, estaremos falando em expectativas de vida de 103, 104, ou 105 anos. Minha filha nasceu em 1996 e tem boas chances de ver no século 22.
O isso fará com as sociedades? Há quatro coisas importantes para observar. A primeira é o conceito de sucessão geracional: a ideia de que transferimos posses, poder, riqueza e status de uma geração para outra de forma regular. O que acontece quando você não recebe uma herança dos seus pais ou avós até chegar aos 80 anos de idade?
A segunda é o que acontece com o mercado de trabalho? Passaremos um período curto nos educando, um período curto trabalhando e várias décadas aposentados? Acredito que nossas trajetórias irão mudar completamente e que isso causará impactos sobre o mercado de trabalho, mas nós não nos preparamos para isso.
Meu pai se aposentou aos 54 anos. Agora ele tem 84 anos e passou mais tempo aposentado do que recebendo salário e tem muito orgulho disso. É impossível que eu, minhas irmãs, qualquer pessoa da minha família e muitos de vocês: a) tenham esse tipo de aposentadoria e; b) sejam capazes de se aposentar aos 54.
A terceira coisa é o contrato geracional. Na maioria das sociedades, nós temos um contrato entre as gerações que afirma basicamente que você cuida dos filhos quando são pequenos, para que eles cuidem de você quando chegar à velhice. Agora precisamos nos perguntar se as famílias que têm menos filhos e vivem mais deveriam assumir mais responsabilidades em relação às próprias vidas no futuro.

A quarta é o sistema de saúde. Estamos realmente deixando a morte para depois, mas em algum momento vamos chegar lá. Portanto, iniciativas de saúde pública que nos mantenham saudáveis a vida toda serão absolutamente essenciais. Acredito que as sociedades irão se adaptar e não creio que as economias irão à falência, mas é possível que nossas sociedades se tornem ainda mais desiguais.

sábado, 21 de dezembro de 2013

O Mal psicológico dos Solteiros, O Medo De Ficar Só.





O medo de ficar só é um forte estímulo, tanto para mulheres como para homens, para que desenvolvam relacionamentos pouco estimulantes.
O resultado é de uma pesquisa feita pela Universidade de Toronto, com uma ampla amostra de mulheres e de homens (americanos e canadenses de várias origens étnicas e de variadas idades), publicada no Journal of Personality and Social Psychology.
Os pesquisadores afirmam que, se uma pessoa está muito tempo solteira, tenderá ela naturalmente a ficar menos crítica em relação aos seus relacionamentos, engajando-se em qualquer tipo de relação amorosa. O curioso é que mesmo estando não satisfeitas e, inclusive, “sabendo” que os seus pares românticos não são aquilo que esperavam, elas ainda assim permanecem em seus relacionamentos.
De certa forma, creio eu, o nível de ansiedade causado pela “solteirice” é tão impactante que as pessoas preferem ficar em relacionamentos de baixa qualidade do que correrem o risco de acabarem ficando sozinhas.
Mas qual seria a razão para que estas pessoas aceitem qualquer coisa, você saberia dizer?…
Eu esclareço.
Diferença entre apego e afeto
Temos operando em nosso cérebro um sistema automático e muito primitivo que, desde nossos antepassados, nos faz buscar a proteção do outro. Esse “impulso mental” pode ser visto operando também nos animais e explica o fato de andarem em bando, pois junto com o grupo, a alimentação, o acasalamento e a proteção se dão de forma mais efetiva, garantindo uma maior sobrevivência.
Assim sendo, igualmente nos humanos, quando crescemos, também buscamos instintivamente apoio e proteção de nossos pais para que depois, com a passagem do tempo, possamos perseguir na vida adulta uma nova figura de apego que nos proteja. No caso, os parceiros românticos.
Desta maneira, biologicamente falando, o mecanismo de apego sempre se manifesta antes do afeto, pois primeiro precisamos nos sentir protegidos para depois podermos estar seguros para gostar de alguém. Isso equivaleria dizer: a existência de uma “lei de sobrevivência” cerebral, ou seja, a busca de apoio vem sempre antes.
Vejamos, quando o sentimento de proteção se faz manifesto, portanto, ficamos livres para estarmos ligados (afeiçoados) a alguém. Perceba, assim, que, sentir-seprotegido, não é a mesma coisa do que sentir-se querido, pois são circuitos mentais distintos que são acionados.
Entretanto, as coisas nem sempre saem como esperado.
Nosso cérebro sempre nos impulsiona a desenvolver relações de apego e busca de segurança, mesmo naqueles casos onde o apego recebido não é dos mais expressivos.
Assim, muitas vezes, gostamos de uma pessoa, mas não nos sentimos tão protegidos por ela. Isso explicaria, em parte, por que muitos indivíduos desenvolvem relações paralelas (casos extraconjugais) com outras figuras. Em uma pessoa se manifesta o apego e em outra o afeto.
As relações mais duradouras ou, se você preferir, as mais longevas, são, na verdade,  aquelas nas quais a figura de afeto é ocupada pela mesma figura da de apego. Isto é, equivale dizer que conseguimos gostar de alguém que também nos traz a sensação de proteção.
Desta forma, as relações românticas mais satisfatórias são aquelas que nos fornecem ambas as coisas (sensação de afeto junto com a de apego) e que são popularmente denominadas de “relações de cumplicidade”. Moral de história: nestes casos, gostamos de alguém que também nos protege.
Ficou mais claro agora?… Não é difícil.
Conclusão
Portanto, a pesquisa canadense apenas demonstra que na ausência de uma boa figura de afeto, acabemos nos contentando com uma que, pelo menos, nos forneça  sensação de proteção, ainda que fiquemos infelizes.
Isso explica também a razão pela qual sempre temos algum conhecido que passa uma vida inteira com alguém que não lhe traz a felicidade, ou seja, ainda que não exista afeto evidente, possivelmente existe a percepção desta pessoa de um sentimento de proteção.
Quem já não ouviu falar de algum cônjuge que a confiança no parceiro “acabou”? Mas ainda assim, lá permanece o casal, junto, por anos a fio.
Enfim, esses são alguns dos dilemas que nossa herança antepassada nos dá para resolver, isto é, o medo de ficar só faz com que nos contentemos com qualquer relação.



quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

SuperBactéria a Solta, Cuidado!!!!




Cerca de metade dos peitos de frango crus examinados em uma amostra nacional nos Estados Unidos continham uma "superbactéria" resistente a antibióticos, disse uma entidade de defesa do consumidor na quinta-feira, defendendo limites mais rigorosos para o uso de medicamentos na criação de animais.
Segundo a ONG Consumer Reports, que se apresenta como a maior organização mundial independente dedicada a testar produtos, pode ser difícil tratar pessoas que adoecerem após comerem frango contaminado com bactérias resistentes a antibióticos.
A entidade disse ter feito exames para seis tipos de bactérias em 316 peças de peito de frango cru, comprados no varejo em vários lugares dos EUA durante julho. Quase todas as amostras continham bactérias potencialmente nocivas.
Em 49,7 por cento da amostra havia uma bactéria resistente a três ou mais antibióticos, segundo a ONG. Em 11 por cento havia dois tipos de bactérias resistentes múltiplos antibióticos. A resistência era mais comum para os antibióticos usados para estimular o crescimento e tratar doenças das aves.
A Consumer Reports propôs que seja aprovada uma lei para restringir o uso de oito classes de antibióticos, que ficariam limitados a humanos ou a animais efetivamente doentes. A lei seria mais eficaz, disse o grupo, do que o plano da Administração de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês), anunciado na semana passada, para a redução gradual nos próximos três anos do uso de antibióticos não medicamentosos em criações animais.além disso, o relatório propõe que o Departamento de Agricultura estipule níveis toleráveis das bactérias salmonela e campylobacter nos frangos e que autorize seus inspetores a proibirem a venda de carne de frango que contenha a bactéria salmonela resistente a múltiplos antibióticos.
O Consumer Reports recomenda cozinhar o frango a 73,8 graus Celsius para matar as bactérias, e usar uma tábua específica para cortar a carne crua, evitando assim a contaminação de outros alimentos.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Demência Desastre Global



A demência foi identificada por autoridades de saúde como "um desastre global prestes a acontecer", o maior problema médico enfrentado pela geração atual.
A cada quatro segundos, uma pessoa é diagnosticada com alguma forma de demência no mundo. Calcula-se que o número de casos cresça dos 44 milhões atuais para 135 milhões em 2050.
A demência já custa ao mundo US$ 604 bilhões por ano.
O termo demência é usado para descrever quadros médicos em que ocorre a perda - temporária ou permanente - das capacidades cognitivas de um indivíduo. Há múltiplas causas, entre elas, disfunções metabólicas, infecções, desnutrição ou doenças degenerativas como o mal de Alzheimer.
Nesta semana, representantes do G8 - as oito maiores economias do planeta - se reunirão em Londres para discutir formas de lidar com o problema.
O governo britânico, que ocupa a presidência rotativa do G8, anunciou nesta quarta-feira que está dobrando a verba dedicada à pesquisa sobre demência para 132 milhões de libras (mais de meio bilhão reais) até 2015.
Segundo um relatório da Organização Mundial da Saúde em 2012, o Brasil é o nono país do mundo com o maior número de casos, com 1 milhão de pacientes com demência.
A BBC perguntou a especialistas da área quais seriam suas prioridades se recebessem os fundos necessários e carta branca para lidar com o problema.
Antecipar diagnósticos
No dia em que seu médico lhe diz que você tem demência, você pode pensar que está vivendo o estágio inicial do problema. No entanto, não é o caso.
O processo de morte das células do cérebro tem início entre dez e 15 anos antes de que os problemas de memória se tornam aparentes.
Ou seja, quando o paciente faz o teste de memória e recebe o diagnóstico, ele já está sofrendo da doença há pelo menos dez anos.
A essa altura, um quinto dos principais centros de memória do cérebro já estão mortos.
Para alguns especialistas, isso talvez explique a ausência de êxito em testes com medicamentos para tratar o problema: eles estão tentando tratar a doença quando já é tarde demais.
O foco na antecipação do tratamento "é absolutamente essencial nas pesquisas", disse o neurologista Nick Fox, do National Hospital for Neurology and Neurosurgery, em Londres.
Já houve algum progresso. Agora já é possível ver algumas das proteínas associadas ao mal de Alzheimer em tomografias do cérebro, mas o desafio é usar esses recursos para prever o desenvolvimento da demência.
"Houve imensos avanços em tecnologias que produzem imagens so cérebro. Vivemos uma nova era e isso é muito empolgante", disse Fox.
Outros métodos estão sendo investigados, como, por exemplo, técnicas que identificam a presença, no sangue de uma pessoa, de substâncias químicas que ofereçam indícios do desenvolvimento futuro da demência.
Outro ponto que os pesquisadores ressaltam é que há vários tipos de demência. O mal de Alzheimer, a demência vascular e a demência com Corpos de Lewi têm sintomas similares, mas talvez requeiram tratamentos diferentes.
Interromper mortes de células
Não há remédios capazes de interromper nem desacelerar o progresso de qualquer forma de demência.
Havia muita esperança em duas drogas para tratar o mal de Alzheimer - Solanezumab e Bapineuzumab - mas elas fracassaram nos testes.
Os experimentos sugerem, no entanto, que existe uma pequena chance de que a droga Solanezumab surta efeito em pacientes em estágios bem iniciais da doença.
Uma nova série de testes está sendo feita em pacientes com demência moderada.
"Se o Solanezumab tiver efeito sobre casos moderados de mal de Alzheimer, então o caminho seria dar (a droga) cada vez mais cedo", disse Eric Karran, diretor de pesquisas da ONG britânica Alzheimer's Research UK.
Alcançar a cura é, obviamente, o sonho de todo especialista nesse campo. Mas retardar a evolução da demência já traria um impacto gigantesco.
Segundo cálculos, se conseguíssemos atrasar em cinco anos o desenvolvimento da doença, já cortaríamos pela metade o número de pessoas vivendo com demência.
Drogas para sintomas
Existem algumas drogas que ajudam as pessoas a viver com os sintomas da demência, mas não são suficientes.
Há medicamentos capazes de aumentar as sinalizações químicas entre as células do cérebro que sobreviveram.
Mas o mais recente medicamento desse tipo, Memantine, foi aprovado em 2003 nos Estados Unidos.
Desde então, não apareceu nenhum outro.
O médico Ronald Petersen, diretor do Alzheimer's Disease Research Centre na Mayo Clinic, Estados Undios, disse à BBC: "Isso é terrível quando você leva em conta os bilhões que foram investidos nessa doença".
"Existem 44 milhões de pessoas com mal de Alzheimer e também temos de tratá-las" (além de encontrar uma cura).
"Precisamos desenvover drogas para tratar os sintomas e retardar o progresso da doença, como fazemos com (pacientes que sofreram) ataques cardíacos".
Minimizar riscos
Você quer cortar radicalmente suas chances de desenvolver câncer de pulmão? Não fume.
Quer evitar um ataque cardíaco? Faça exercícios e adote uma dieta saudável.
Mas se quiser evitar demência, não há respostas definitivas.
A idade é o maior fator de risco. Na Grã-Bretanha, uma em cada três pessoas com idade acima de 95 anos tem demência.
Há indícios de que exercícios regulares e dieta saudável tenham efeitos positivos em prevenir ou retardar o desenvolvimento da demência.
Mas ainda não se sabe com clareza de que forma o histórico familiar, o estilo de vida e o meio-ambiente se combinam para que um indivíduo tenha ou não demência.
O geriatra Peter Passmore, da British Geriatrics Society e da Queen's University Belfast, na Irlanda do Norte, disse que o melhor conselho até agora é: "Manter o coração saudável para evitar danos ao cérebro".
"Evite a obesidade, não fume, faça exercícios regularmente, controle a pressão sanguínea, o açúcar e o colesterol."
"Isso tem poucas chances de fazer mal e pode até fazer bem!"
Como cuidar eficazmente
A demência tem custos imensos para a sociedade, mas as contas médicas respondem por uma porção pequena da custo total.
O custo real está no tempo passado em casas para idosos e na renda perdida por familiares que abandonam seus empregos para cuidar de parentes doentes.
As pesquisas também precisam ser direcionadas para a busca da melhor maneira de se cuidar de pacientes com demência. E também de preservar a independência do paciente pelo maior tempo possível.
Estudos já mostraram que a ingestão de remédios antipsicóticos pode ser cortada pela metade se equipes que trabalham com os pacientes receberem o treinamento adequado.
Doug Brown, da Alzheimer's Society, disse que talvez um dos campos mais fáceis de pesquisa sobre demência seja o estudo de como cuidar dos pacientes.
"Podemos fazer muitos estudos sobre a assisência e os cuidados que oferecemos às pessoas com demência hoje para que vivem da melhor forma possível".

Conheça o material que ajuda milhares de homens e casais no mundo todo para conhecer click no link abaixo


Conheça código da atração um dos e books mais famosos do mundo conheça clicando no link abaixo



conheça também o sistema de emagrecimento mais vendido do mundo emagrecer nunca foi tão fácil


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

+ Feliz - Peso



As mulheres que estão em um relacionamento afetivo satisfatório são mais propensas a estarem realizadas com seu peso corporal, se comparadas àquelas mais infelizes com sua vida afetiva.Talvez você ainda não tivesse pensado nisso, entretanto, isso contradiz diretamente as concepções cotidianas a respeito de nosso contentamento em relação ao tamanho corporal.
Usualmente achamos que uma parte significativa de nossa satisfação viria do fato de conseguirmos perder bastante peso ou ainda resultante da quantidade de exercícios que fazemos ou das calorias que efetivamente perdemos.Entretanto, todas essas premissas podem estar profundamente equivocadas.Na investigação conduzida por Sabina Vatter, da Universidade de Tallinn, foram coletados dados de 256 mulheres com idade variando entre 20 e 45 anos, dos quais 71,5 por cento viviam com um parceiro romântico enquanto que 28,5 por cento da amostra já eram efetivamente casadas.Assim, para aferir a hipótese de que a satisfação com o corpo é mais influenciada por outras coisas que não nossos esforços para emagrecer, as mulheres participantes responderam perguntas sobre seu peso corporal, experiência anterior em relação a dietas, autoestima, imagem corporal, bem como questões a respeito do grau de intimidade e de satisfação com seus relacionamentos.
A pesquisadora descobriu algo muito interessante: as mulheres que estavam mais satisfeitas com o seu relacionamento atual, eram também aquelas que estavam mais contentes com seu peso corporal, embora ainda estivessem distantes de seu peso ideal. Essas mulheres também apresentavam maior autoestima, se comparadas às outras menos felizes em suas relações.Portanto, estes resultados sugerem claramente que a satisfação com o tamanho de nosso corpo (forma e peso) tem mais a ver com o quanto estamos felizes em áreas importantes de nossa vida, do que com o quanto conseguimos realmente emagrecer.É possível então (para não dizer provável) que a imagem que você veja refletida todos os dias no espelho de seu banheiro seja muito mais fruto do quanto você se sente feliz do que do resultado das medidas apontadas pela fita métrica.Nem de longe estou sugerindo qualquer forma de descaso com o próprio corpo, evidentemente, mas apontando apenas que talvez o estado de satisfação com suas medidas não passe exclusivamente pelas academias e pelos regimes.Assim, é sensato dizer que talvez a satisfação pessoal certamente, não seja decorrente das menores medidas de roupa que você usa, mas, de fato, do quanto você se realiza com seu par afetivo.Pense nisso antes de gastar anos em coisas que não podem lhe trazer, efetivamente, a felicidade.
Conheça também o material que ajuda milhares de homens e casais no mundo todo para conhecer click no link abaixo
conheça também o sistema de emagrecimento mais vendido do mundo emagrecer nunca foi tão fácil
Conheça código da atração um dos e books mais famosos do mundo   conheça clicando no link abaixo



segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Combater Caries,Mascando chicletes, Saudê Bucal





Mascar chiclete faz mal?
Resposta: Normalmente não, embora exista o risco de sufocamento com uma goma grande, principalmente para as crianças pequenas. Na realidade, a Associação Americana de Odontologia conferiu o seu selo de aprovação a certos tipos de gomas de mascar sem açúcar. Em sua declaração de esclarecimento, a organização afirmou que "estudos clínicos demonstraram que mascar chiclete durante 20 minutos após as refeições pode ajudar na prevenção das cáries".
A goma de mascar estimula o fluxo salivar. Portanto, mascar chiclete após as refeições produz "o aumento do fluxo salivar que pode ajudar na neutralização e eliminação dos ácidos produzidos pela decomposição do alimento", consta na declaração. "Com o tempo, o ácido pode decompor o esmalte do dente, criando condições para o surgimento das cáries".
A quantidade extra de saliva também leva consigo mais cálcio e fosfato, que ajudam a fortalecer o esmalte.
Embora o chiclete com açúcar também aumente o fluxo salivar, a substância gera a produção de ácido. Embora defenda o uso de goma de mascar, a entidade afirma que são necessárias mais pesquisas para determinar o efeito do chiclete sobre as cáries.

A goma de mascar é considerada um alimento no que concerne às normas da FDA (órgão que fiscaliza alimentos e medicamentos nos Estados Unidos). As fórmulas de algumas gomas de mascar talvez tenham sido criadas antes da imposição desse regulamento. Todavia, conforme são adicionados novos ingredientes, a agência reguladora considera a quantidade de chiclete que pode ser engolida, que deve ser segura para o consumo humano.

sábado, 7 de dezembro de 2013

Dieta Nutricional com Insetos,Proteínas


 uma grande rede de supermercados na França, a Auchan, a segunda maior do país, está testando o apetite dos consumidores com operações comerciais de degustação de insetos comestíveis.

"Vendemos mais de 250 embalagens em apenas um dia de degustação em uma loja", afirma Bastien Mengardon, co-fundador da Crickeat, que vende insetos para aperitivo, como grilos com gergelim, curry ou páprica, ou bichos da sede com creme e cebola.
A Crickeat deu início em novembro a uma série de degustações em um supermercado Auchan em Montpellier, no sul da França; a expectativa da empresa é de que o supermercado passe a vender seus produtos no início de 2014.
"Passamos a atuar de maneira mais intensa neste semestre. Nosso faturamento vem dobrando a cada mês. É uma evolução encorajadora", afirma Mengardon.

Proteínas
Em maio passado, as Nações Unidas divulgaram um relatório dizendo que 2 bilhões de pessoas no planeta já complementam suas dietashttp://cdncache1-a.akamaihd.net/items/it/img/arrow-10x10.png com insetos como besouros, gafanhotos e formigas, e que a criação destes animais em escala industrial poderia contribuir para a segurança alimentar mundial.

Especialistas também apontam para as qualidades nutricionais dos insetos, que podem representar uma alternativa para quem deseja reduzir seu consumo de carnes vermelhas ou ter uma alimentação eco-responsável.
Segundo as empresas ouvidas pela BBC Brasil, a criação de insetos utiliza pouca água e é bem mais ecológica do que a criação de gado.




sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Pílula Anticoncepcional para Homens



Um grupo de cientistas australianos desenvolveu uma pílula anticoncepcional para homens que bloqueia o transporte de espermatozoides mas não afeta seu desenvolvimento, informou a imprensa local.
Seus criadores, uma equipe de pesquisadores da Universidade de Melbourne, utilizaram ratos geneticamente modificados para testar este anticoncepcional que bloqueia duas proteínas que são essenciais para permitir que o espermatozoide se desloque por meio dos órgãos reprodutores masculinos.
De acordo com a emissora local ABC, durante os testes científicos, os ratos que receberam o produto tiveram relações sexuais mas não ejacularam esperma.
Dez anos
O chefe da pesquisa, Sab Ventura, afirmou que espera comercializar o anticoncepcional para homens nas farmácias em cerca de dez anos. Ele terá forma de pílula e provavelmente terá que ser ingerida diariamente.
Se após algum tempo o homem quiser ter filhos, terá apenas que deixar de tomar a pílula. Este novo anticoncepcional "não deve criar nenhum efeito secundário a longo prazo se o usuário quiser ter filhos depois ou se quiser reverter suas funções", explicou Ventura.

As tentativas anteriores de criar um anticoncepcional masculino estavam focadas em anular as funções do espermatozoide, o que gerou preocupações em relação a problemas de infertilidade.